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Foto: Nereu Jr.

PALESTRAS

Todos os anos o Festival de Fotografia de Tiradentes realiza uma série de palestras no Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168, Centro Histórico) e em outros locais que serão informados.

As atividades são oferecidas gratuitamente ao público, sem necessidade de inscrição prévia (apenas sujeito a limitação do espaço).
As senhas para garantir a participação são distribuídas uma hora antes do início das atividades, e os eventos do Centro Cultural também serão transmitidos ao vivo no pátio do Centro Cultural.

Quarta, 19 horas – Abertura
Cerimônia de abertura com curadores, idealizadores, convidados e colaboradores do festival no Centro Cultural Yves Alves e abertura das exposições nos demais espaços.

Quinta 16h | Utopias Fotográficas: novas verdades e a desmaterialização da Fotografia.
Ancorado em seu recente livro, “Utopia”, o fotógrafo Lucas Lenci propõe uma reflexão sobre a evolução da produção de imagens, desde suas origens até o atual emprego da Inteligência Artificial. Questões cruciais emergem: como podemos confiar no que vemos e, ainda mais, como podemos utilizar essas ferramentas para manifestar nossas aspirações visuais?

Quinta 18h | Quantos autores tem um livro?
Um livro de fotografia não é a reprodução mecânica de uma série de imagens selecionadas pelo fotógrafo. Nem um carrossel caleidoscópico querendo fingir que a desordem é intencional. Embora criado a várias mãos, o livro tem sua própria lógica, sua própria sintaxe visual. É um ser autônomo.
Edu Simões, João Farkas, Kiko Farkas e Rogério Reis discutem suas experiências fotografando, editando e desenhando livros, especialmente a Coleção de Fotografia Brasileira do Instituto Olga Kos.

Quinta 20hs | Eztetika da Terra
Conversa com os curadores João Castilho e Pedro David sobre o processo de composição da exposição Eztetyka da Terra. Reunindo obras de 13 artistas de diversas partes do Brasil e do mundo, como Suíça, Argentina e Equador, a exposição se debruça sobre questões voltadas aos agenciamentos terrestres e às formas como a Terra tem sido ocupada, tanto pelo ser humano, quanto por outros seres.

Sexta 14h | Territórios Fotográficos: Dinâmicas Culturais entre o Brasil e a França.
Erika Negrel apresenta o  Réseau Diagonal, uma rede que conecta espaços, instituições em diversos territórios fotográficos na França. Ela conversa com Gláucia Nogueira, da Associação Iandé, sobre as possibilidades de difusão e criação de oportunidades de parcerias que valorizem a circulação da fotografia entre o Brasil e a França.

Sexta 16h | Água viva e rios rompantes: a fotografia entre o testemunho e a imaginação
Bárbara Lissa e Maria Vaz, do duo Paisagens Móveis, e Paula Huven conversam sobre suas produções e pesquisas em artes visuais, com mediação de Anna Karina Bartolomeu e Eduardo Queiroga. Além de uma reflexão sobre a fotografia que se situa entre o testemunho e a imaginação, serão abordadas as potencialidades da prática artística associada à pesquisa acadêmica, bem como as particularidades de um pensamento que se produz com as imagens.

Sexta 18h | Arquivos e adoções de fotografias
As artistas da exposição Ruínas de arquivos, Reversos de histórias, Juliana Jacyntho, Elaine Pessoa, Thelma Penteado, Fernanda Klee, Heloisa Ramalho e Valéria Mendonça e do coletivo DESarquivos, Madame Pagu, Nayara Rangel, Ulla von Czékus e Vania Viana, conversam com a pesquisadora e curadora, Fabiana Bruno, uma das idealizadoras e coordenadora do Arquivo ACHO (Arquivo Coleção de Histórias Ordinárias). A conversa girará em torno dos processos de adoção e (re) criação vinculados à reciclagem de fotografias “órfãs” em busca de uma contra-memória de arquivos.

Sábado 12h | Poéticas da Floresta
Conversa entre os fotógrafos Renato Soares e Piratá Waurá que se encontram na linguagem fotográfica e constroem uma poética estreitamente ligada à floresta e aos povos do Território Indígena do Xingu, um mundo onde as pessoas estão entrelaçadas aos múltiplos elementos da Terra.. 

Sábado 14h | Mesa ZUM
Hora Grande – Publicada na edição impressa da revista ZUM #25, as colagens da artista Gê Viana partem de arquivos fotográficos para reimaginar a vida nos quilombos e os modos de existência atropelados pela marcha do progresso na região de Alcântara, no Maranhão.

Sábado 16h | O corpo como Arquivo
O artista Eustáquio Neves e a curadora Daniele Queiroz conversam sobre a produção contemporânea de imagens a partir de arquivos, partindo da ideia do corpo como arquivo primeiro e primordial. Atravessando questões como a subjetividade e a performatividade dos corpos – especialmente os racializados e dissidentes – até o momento em que se encontram com as imagens, a conversa atravessará diferentes percepções artísticas e políticas vinculadas a eles.

Sábado 18h | Retratistas do Morro
Conversa entre os fotógrafos Afonso Pimenta e João Mendes com mediação de Guilherme Cunha, idealizador do projeto Retratistas do Morro.  Na pauta, as historicidade das imagens, vivências comunitárias  e a importância da  preservação da memória nas comunidades para a construção de uma nova narrativa brasileira.     

 

O festival dispõe de uma tradutora de libras para as palestras.
Para agendamentos de visitas de pessoas ou grupos com necessidades especiais, inclusive audiodescrição de palestras, entre em contato com [email protected]