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Box of Illusions

Re’gis de Gasperi

Autopublicado

Box of Illusions surgiu do encantamento pelo entorno, pelas relações e pela vida, num tempo suspenso, em que o real e a ficção se misturam. O apelo visual do preto| branco, do chiaroscuro, tem um papel representativo das escolhas possíveis, aquelas que se apresentam, dos contrapontos que os ciclos de vida trazem. A batalha interna exposta: louvor – derrota.

A ‘caixa casa’ deixa de ser um espaço físico (real) com suas aberturas para receber luz a desenhar as sombras (ilusão). Real e ilusão que se perdem, como no alto contraste. Não há clareza de qual está dentro ou fora. É a vida e seu pulso. E por isso a casa são as memórias e os retratos. O mundo que se apresenta desmascarado. Isso não elimina as tensões emocionais, os desesperos e as dores, nem mesmo as propostas de sobrevivência em particulares tempos sombrios. Daí as repetições, imprecisão, precariedade e a própria corrosão das imagens. Mas se escolha há, que seja pelo elogio, louvor, pela dança e pela entrega crua dos corpos e das emoções. Ode.

As imagens feitas num curto período de menos de dois anos, quase num mesmo cenário (o palco, o palco da casa), não se limitam a cenas de isolamento, mas se universalizam e representam o amadurecimento de um processo e diferentes pesquisas por quase uma década.